terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Miastenia - Presentation Transcript


  1. Miastenia Grave
  2. INTRODUÇÃO
    A miastenia grave é uma doença autoimune caracterizada por uma alteração na transmissão dos impulsos nervosos para os músculos. Ela é fatal quando atinge os músculos da deglutição e da respiração.
  3. CAUSAS
    • Desconhece-se o fator que desencadeia o “ataque” do organismo contra os seus próprios receptores de acetilcolina (substância que funciona como transmissor do impulso nervoso).
    • Na miastenia grave, o sistema imune produz anticorpos que atacam estes receptores.
    • É sabido que a predisposição genética desempenha importante papel nesta doença.
  4. SINTOMAS
    • No início da doença, os sintomas geralmente são variáveis e sutis, podendo também ser súbitos, com fraqueza muscular grave e generalizada, daí a dificuldade no estabelecimento do diagnóstico.
    • Com frequência se observa como primeiro sintoma a fraqueza dos músculos dos olhos, que pode ser isolada ou progredir para os músculos da deglutição, da fala, da mastigação e/ou dos membros.
    • Os sintomas variam muito entre os pacientes acometidos, mas as pequenas e mais simples atividades cotidianas (levantar da cama, tomar banho) podem estar comprometidas devido à fraqueza muscular.
  5. DIAGNÓSTICO
    O exame físico e o histórico do paciente podem determinar a suspeita da miastenia grave, que pode ser confirmada pela investigação da presença de anticorpos no sangue contra os receptores de acetilcolina.
     
  6. TRATAMENTO
    • Procurar um médico com regularidade e, principalmente, aos primeiros sinais da doença é fundamental para que se possa indicar o melhor tratamento para cada caso.
    • Somente o médico deverá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
    • O tratamento é feito com uma classe de medicamentos específica que diminui a ação da enzima que degrada a acetilcolina na placa motora. Este procedimento faz que a acetilcolina funcione por mais tempo, facilitando sua tarefa de transmissão neuromuscular.
     
  7. TRATAMENTO
    • A cirurgia de remoção do timo (timectomia) geralmente é o passo seguinte. Os esteroides são usados em casos mais graves, bem como as imunoglobulinas.
    • A crise miastênica, que começa com a dificuldade respiratória e que não responde à medicação, necessita de hospitalização imediata. Essa crise pode ser oriunda de estresse emocional, infecção, gravidez, menstruação, acidente e reação adversa a certos medicamentos.
     
  8. PREVENÇÃO
    • Não existe forma de prevenção à miastenia grave.
    • Em se tratando de uma doença de prognóstico que permite uma qualidade de vida quase normal, deve-se ater às complicações que ela pode gerar. Para isso é importante que o diagnóstico seja precoce.
  9. Procure sempre o seu médico.
  10. Fontes: 
    Associação Brasileira de Miastenia Grave. :
    www.abrami.org.br/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog&id=2&Itemid=14
     
    Dra. Anna Gabriela Fuks (CRM 677680-RJ)
    Editora médica
     
    Roberto Maggessi (MTE 31.250 RJ)
    Jornalista responsável

Um comentário:

Francisco Alencar disse...

Em maio de 2012, minha esposa começou a perceber que o meu olho esquerdo estava mais baixo que o direito. Fui a uma oftalmologista, a qual me disse que o abaixamento da pálpebra não era nada. Em julho, fiz uma viagem a São Luís (MA), e minha esposa percebeu que o meu olho estava bem mais baixo que em maio. Fui a outro oftalmologista, o qual me disse que era ptose palpebral. Resolvi procurar um cardiologista amigo, o qual me aconselhou a me internar em um hospital para fazer outros exames. Fiz uma tomografia e duas ressonâncias, as quais nada revelaram. Após mostrar os exames a um neurologista, o mesmo pediu que eu fizesse uma eletroneuromiografia. Este exame, porém, nada revelou. No Dia dos Pais, 11 de agosto de 2012, sofri uma queda durante um jogo de futebol e, após três dias, comecei a sentir dores lombares e a ter dificuldade para me alimentar. Como as dores não cessassem, procurei um ortopedista cinco meses depois. Este pediu que eu fizesse uma ressonância da coluna cervical. O exame revelou uma leve compressão. O médico, então, me prescreveu alguns medicamentos. No dia 10 de janeiro de 2013, as dores lombares se agravaram. Procurei, então, outro ortopedista, que pediu que eu suspendesse os remédios que o primeiro havia prescrito. Entre os medicamentos que este último prescreveu estava um relaxante muscular, o que só fez que as dores se intensificassem ainda mais. Foi, então, que a minha esposa teve um "insight" e resolveu pesquisar na internet sobre os sintomas de minha enfermidade. Ela descobriu que minha dificuldade em pentear o cabelo e levantar a perna para entrar no carro tinha tudo a ver com a miastenia gravis. Voltamos, então, ao neurologista do início, o qual me pediu que eu fizesse nova eletroneuromiografia com um dos médicos mais conceituados de Teresina (PI). Após o exame, descobri que era portador de miastenia gravis. Recebi o diagnóstico com muita serenidade. Em nenhum momento fiquei preocupado. Estou calmo, tranquilo, confiante e otimista quanto ao futuro. Sei que Deus vai me curar. Comecei hoje o tratamento. Estou tomando Mestinon de quatro em quatro horas. Sei que esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus.