A Miastenia Gravis é uma doença auto-imune caracterizada pela presença de anticorpos do próprio organismo atacando os receptores de acetilcolina na junção neuromuscular. A acetilcolina é um neurotransmissor importante na passagem do estímulo nervoso ao músculo provocando as contrações musculares, responsáveis pelo movimento. Os músculos, que podem parecer normais no início, tornam-se fracos com o uso continuado, isto é por que a pessoa com Miastenia Gravis sentirá mais forte quando acorda ou está descansada, e mais fraca no final do dia quando os músculos foram usados, este cansaço crescente é uma característica marcante da doença. Este estudo teve como objetivo analisar na literatura os aspectos clínicos e terapêuticos das Miastenia Gravis. A metodologia utilizada para a realização do estudo partiu de um levantamento bibliográfico realizado na biblioteca da Faculdade Santa Emília de Rodat, Universidade Federal da Paraíba – UFPB , na cidade de João Pessoa-PB, como também, em revistas, monografias e nos endereços eletrônicos, sendo realizado no período de janeiro a maio de 2010. Ao pesquisar na literatura observou-se que a história clínica e os achados de exame físico darão as primeiras pistas no diagnóstico de Miastenia Gravis. Os exames para testar a força muscular e reflexos, força das pálpebras e movimentos dos olhos serão o segundo passo, se os resultados sugerirem a doença, alguns exames específicos poderão confirmar o diagnóstico tais como: teste anti-colinesterase, excitação nervosa repetitiva; Radioimunoensaio, eletromiografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada; testes de função pulmonares. Em relação a terapêutica são utilizados os agentes anti-colinesterases , os Piridostigmina (Mestinon) é o medicamento anti-colinesterase,mais prescrito no mundo todo. A Timectomia refere-se a remoção cirúrgica do timo que é indicada por seu efeito terapêutico na Miastenia Gravis ou para prevenir a disseminação de um Timoma,como também, o tratamento Imunossupressor que é indicado quando a fraqueza não pode ser controlada pelos agentes anti-colinesterases e o paciente está suficientemente bem para tolerar os efeitos colaterais dos imunossupressores. Conclui-se que, é de fundamental importância que o profissional da área de saúde tenha conhecimento acerca da patologia, para assistência de qualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário